quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reunião Semanal do MAV

O MAV na Próxima segunda-feira, dia 23, se reúne na reunião semanal, à rua das Paineiras, 45, Cond. Bosque de Grevilléa, Jd. Panorama, às 19h, serão debatidos todos esses assuntos e mais:

A) Processo de legalização do MAV. Andamento.
B) Início do PROMAV em junho, definição de ensaios e logística. Logo e impressos.
C) Conselho Municipal de Cultura. Propostas de reformulação e funcionamento
D) Participação no Sarau Cômico Musical em Campinas
E) O que ocorrer



Compareçam! O MAV urge. Muge

quarta-feira, 18 de maio de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

CULTURA NA “MARRA”

Dia-a-dia com nossos amigos da secretaria da cultura...

 


  • Secretário, nós do MAV queremos solicitar sua permissão para nos reunirmos aqui no Memorial...
  • Não permito. Continuem á na estação de trem onde vocês invadiram na marra. Não me pediram permissão, portanto continuem agindo na marra.
  • Mas, secretário, não agimos na marra, a Acovec deu permissão para o grupo Anarquia Teatral atuar no local, nos vagões que administra.
  • Cadê o documento? Vocês invadiram na marra, aquilo é da prefeitura, é propriedade da prefeitura, vocês invadiram sem me pedir permissão, fiquem por lá mesmo.
  • Secretário, isso foi no início, e o senhor foi convidado, mas não compareceu. Agora queremos nos reunir aqui no coreto, pode ser? Além do mais aquela área pertence à Secretaria de Patrimônio da União (SUP), inclusive o nosso departamento jurídico fez uma consulta e descobriu que o espaço não pertence à prefeitura e nem está administrado por ela. E que os vagões, apenas os vagões, estão sob a responsabilidade da Acovec que deu a permissão para utilizá-los. O senhor pode confirmar isso a qualquer momento.
  • Nada disso, o espaço é da prefeitura, vocês querem fazer tudo na marra, que nem á no Egito, é isso que vocês querem, fazer como lá no Egito.
  • Secretário, me desculpe, mas a meu ver o que falta é dialogo, o senhor não quer dialogar com ninguém.
  • Como não? Eu conversei com você, recebi o seu projeto de poesia, e lhe disse que não entendo nada de poesia, não posso dar parecer sobre projeto de poesia, nunca vi nada de poesia, não posso avaliar.
  • Mas, secretário é um concurso de poesia em homenagem a Guilherme de Almeida um dos maiores nomes da poesia brasileira, da poesia paulista e é daqui da região, de Campinas, conhecido por todos como o “Príncipe dos Poetas”.
  • Nunca ouvi falar.
  • Secretário, acontece que o senhor falou comigo, mas se recusa a falar com o coletivo, com os artistas e todos os que trabalham com cultura em Vinhedo, aliás, as pessoas para quem a sua pasta deveria estar totalmente voltada, a quem o senhor deveria ouvir sobre as principais questões da cultura do município.
  • Ora, façam como vocês quiserem, na marra mesmo, eu tenho uma reunião agora.
  • Mas secretário...


    Esse diálogo mantive, em duas oportunidades, com o nosso preclaro secretário da cultura numa manhã dessas no Centro Cultural e na Secretaria de Cultura e Turismo onde, por sorte, dei de cara com o mesmo bem na hora em que chegava para o trabalho.
    O ilustre gestor estava com a cara amarrada, como sempre, e foi logo dizendo que não tinha tempo pois estava com uma reunião marcada. Insisti que a minha fala não levaria dois minutos, ele replicava sua negativa e eu insistia reduzindo o tempo para um minuto o que parece ter surtido algum efeito pois o mesmo parou junto ao balcão da entrada e foi dado inicio ao diálogo transcrito acima.”
Então, entendo que o trabalho imenso que deu a Festa da Uva pode ter deixado o secretário com aquela marra toda, suponho que sua raiva e azedume tenham sido por causadas por aporrinhações que sofreu com tanta desorganização que rolou na fresta, muito bem montada por sinal, mas, convenhamos, um tanto desorganizada no tocante à programação, haja vista que os artistas foram bastante maltratados pelos responsáveis por sua (des) organização.
Houve caso de grupos que ficaram esperando três, quatro, cinco horas (alguns desistiram) para se apresentarem sem direito a cachê, a lanche e (pasmem!) sequer a água, a simples água que seria muito útil e confortável no calor infernal que grassa por essa época na cidade. A parte dos estandes e tudo que significava lucro, comércio, negócios estava até bem bonitinho, mas com relação às pessoas da área cultural e artística foi realmente lamentável.
Por isso entendo a marra do nosso gestor cultural. E mais ainda: as preocupações e dores de cabeça que deve estar tendo com a reforma do Centro Cultural de Vinhedo. Porque, convenhamos, chamar de centro cultural de Vinhedo aquela pocilga é realmente um exagero. Principalmente para uma cidade rica e com uma boa parte da população acostumada a frequentar os maiores e mais luxuosos Centros Culturais do mundo.
Mas não precisa ir longe, aqui mesmo, temos um teatro belíssimo, a altura da cidade, mas, infelizmente, inacessível aos artistas da terra. Todos conhecem o depósito de cocô de pombo que virou o centro cultural. E as péssimas condições do piso, dos sanitários (imundos), e das salas de aula, além de pequenas, super abafadas, com um ou dois ventiladores incapazes de amenizar o calor desumano a que são submetidos os milhares de alunos que buscam as oficinas no intuito de praticar um pouco de arte e cultura em Vinhedo.
As Oficinas Culturais de Vinhedo, na verdade, podem ser vistas como a única política cultural existente voltada para beneficiar a comunidade. Mas tal atividade é oferecida em péssimas condições de conforto para quem vai trabalhar com a criação, tanto os alunos como os professores, e que precisaria de um mínimo de atenção e respeito para fazê-lo de maneira adequada.
No mínimo ar condicionado em algumas salas e mais ventiladores em outras. O Centro Cultural da Capela é quase um barraco sem as mínimas condições. E o novo da Vila João XXIII ainda é uma incógnita. Só que não houve nenhuma consulta aos artistas, nem para a reforma ou construção, o que, convenhamos, é muito pouco democrático para um governo que volta e meia é acusado de ditatorial, mandão, repressor, intolerante com a diferença, com o oposto, e que tem no secretário “marrento” um de seus mais “belos” exemplos.
Agindo com truculência e intolerância o secretário dá a impressão que anda na contramão do que diz o prefeito, pelo menos nas suas últimas entrevistas televisas onde garante que a cultura de Vinhedo vai cada vez melhor e é produzida com abundância e qualidade.
Pois é. O Movimento Artístico Cultural de Vinhedo - MAV não consegue ver onde está essa Vinhedo de que o prefeito fala. Nem no bairro da Capela acontece algo parecido. Mas a marra do secretário não deixou ainda que o mesmo percebesse os reais objetivos do nosso movimento. Contribuir ao máximo com o sucesso da cultura e dos artistas do município tanto nessa como em outra administrações.
Que não somos um grupelho com aspirações politiqueiras porque entendemos que o fórum legítimo e adequado para a atividade política partidária é justamente o partido. O MAV forma um colegiado plural, com diversas tendências artístico-culturais debatendo e convivendo de forma civilizada e produtiva com as diferenças inerentes da arte e da cultura.
Claro que cada um de nós tem a sua escolha partidária, mas o MAV não é um partido e nem está a reboque de qualquer agremiação partidária. Buscamos a independência necessária e vital para quem quer criar e produzir cultura e arte. Nem tampouco se trata de um grupo à venda ou aberto a ser manipulado por qualquer tendência.
Não fazemos e não queremos fazer cultura na marra.
Queremos sim, políticas públicas para a cultura, a começar pela reestruturação e funcionamento do nosso Conselho Municipal de Cultura, do Fundo Municipal de Cultura, para fomento da cultura local em todas as suas linguagens artísticas e possibilidades de produção. Queremos os espaços culturais da cidade abertos aos artistas, queremos sair do imenso atraso cultural em que vivemos e avançar ao futuro com as realizações de agora e o legado de nossa memória.
Queremos transformar, com apoio da Secretaria de Patrimônio da União, da Prefeitura Municipal, da Secretaria de Cultura e Turismo, de empresas do município e do estado, a antiga e abandonada Estação de Trem de Vinhedo na Estação das Artes de Vinhedo, com diversas atividades culturais e artísticas sendo oferecidas e realizadas gratuitamente para a população em torno (Nova Canudos) e de outros locais.
Queremos a retirada das secretarias que funcionam no Memorial do Imigrante porque se trata de um Museu, único existente, uma importante e imponente casa de cultura, mas que foi transformado em repartição pública em detrimento da presença ativa dos artistas, da população e visitantes, por falta de sensibilidade, inteligência e respeito para com a vida cultural de Vinhedo.
E essas coisas não precisam ser conquistadas na marra. Afinal são direitos inerentes ao cidadão vinhedense que deve ter livre e imediato acesso aos mesmos, e para fazê-lo é que a atual administração foi eleita.

Geraldo Maia
Poeta e escritor
Integrante do Grupo Os Poetizadores de Campinas – www.ospoetizadores.com.br
e do Movimento ArtíscoCultural de Vinhedo – MAV - mavcultura.blogspot.com
19 9420-5695

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MAV, hoje às 19h30min

Hoje na Estação de trem em Vinhedo-sp, debate sobre caminhos da cultura. Apareça e dê sua contribuição.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES


PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

DO MOVIMENTO ARTÍSTICOCULTURAL DE VINHEDO (MAV)

À ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA DE VINHEDO

PREFEITURA MUNICIPAL – SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO


No sentido de contribuir positivamente com a Arte e Cultura vinhedense, o Movimento ArtísticoCultural de Vinhedo (MAV) solicita ao Exmo. Sr. Prefeito Miltom Serafim e ao DD. Secretário de Cultura e Turismo de Vinhedo, Sr Paulo Mattos, que se dignem avaliar a seguinte Pauta de Reivindicações que foi produzida durante seguidos e intensos debates com uma parcela considerável de trabalhadores em artes e cultura, ao longo de quase quatro meses de reuniões, sempre às segundas-feiras, a partir das 20h, no espaço da Estação de Trem da cidade.

a) Reestruturação e funcionamento do Conselho Municipal de Cultura e ativação do Fundo Municipal de Cultura. Para o trabalho de reestruturação do Conselho Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura o executivo municipal nomeará um Grupo de Trabalha (GT) paritário, com metade dos membros da administração pública e a outra metade da sociedade civil organizada, artistas, escritores, poetas, agentes e produtores culturais da cidade de Vinhedo. Esse caráter paritário será a principal mudança a ser efetivada na Lei que rege a criação do Conselho Municipal de Cultura, haja vista que a mesma, no seu formato original, não contempla paritariamente a sociedade civil organizada, os artistas, escritores, poetas, agentes e produtores culturais da cidade de Vinhedo, contemplando apenas o quadro da administração pública em suas várias esferas de poder, excluindo desse modo a participação democrática da sociedade vinhedense.

b) Reestruturação, em diálogo permanente e democrático com os artistas e agentes culturais locais, do Calendário Cultural da cidade no sentido de avaliar, entre outros assuntos, a não realização do Festevi, a mudança do seu formato para as novas edições, incluindo ações de formação de platéia. A reestruturação do Festival de Música e da Semana de Leitura.

c) Democratizar o uso dos Espaços Culturais existentes (teatros, conchas acústicas, centros culturais, parques e bosques), praticamente inacessíveis aos artistas e agentes culturais. Reformular o funcionamento dos Centros de Cultura, no sentido de uma maior participação democrática dos artistas e grupos culturais da comunidade em seus espaços e equipamentos.
d) Realizar em caráter de urgência o Censo Cultural da cidade, mapeando todos os artistas, grupos culturais, entidades organizadas, agentes e produtores culturais do município de Vinhedo

e) Criação, em caráter de urgência, de uma Lei Municipal de Incentivo à Cultura através da renúncia fiscal de um percentual do ISS, similar à Lei Estadual (ICMS – Lei Mendonça) e à Lei Federal (IR- Lei Rouanet ou Procultura).

f) Criação, logo após a reestrutaração e funcionamento efetivo e democrático do Conselho Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Cultura, de editais de acesso aos recursos do Fundo Municipal de Cultural.

g) Criação, em caráter de urgência, de Políticas Públicas Permanentes de Cultura para contemplar as necessidades dos artistas, escritores, poetas, produtores e agentes culturais e democratizar o acesso ao financiamento para arte e cultura.

h) Abrir um canal de diálogo democrático permanente e acessível a toda a comunidade artístico-cultural de Vinhedo entre a mesma e a prefeitura, secretaria municipal de cultura e turismo, secretaria municipal de educação, secretaria municipal de meio ambiente e demais secretarias do municípios no sentido de exercitar a transversalidade da cultura em todas as esferas da administração pública.

i) Abrir o debate entre a administração pública e os empresários da indústria gráfica, de papel, do livro, da educação, livreiros, editores, artistas gráficos, escritores, poetas, academias de letra, com vistas à criação de um Pólo do Livro no município de Vinhedo.
j)Levantar a situação e o interesse da administração pública quanto a antiga Estação de Trem da cidade com vistas à sua recuperação como importante acervo patrimonial, turístico e cultural, implantando no local um projeto artístico-cultural gratuito para a comunidade em torno, a exemplo do projeto “Estação das Artes”, de autoria do Movimento Artístico Cultural de Vinhedo – MAV

l) Criação de um grande evento anual de cunho internacional na área do livro, da leitura e da literatura como suporte para a implantação do Pólo do Livro de Vinhedo. O MAV sugere a realização de um Festival Internacional de Literatura, Livro e Leitura abrangendo toda a região em torno de Vinhedo e suas administrações públicas.
    MOVIMENTO ARTÍSTICO CULTURAL DE VINHEDO (MAV)



domingo, 16 de janeiro de 2011

POR DIRETRIZES E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ARTE E CULTURA EM VINHEDO



Parece que está ficando mais clara a noção de cultura como um direito e um dever da sociedade e de cada cidadão, assim como educação, saúde, transporte, segurança, etc. E fica mais claro também que cultura é um vetor de desenvolvimento e inclusão social que a cada dia amplia sua importância estratégica para as justas ambições do município de Vinhedo, do estado de São Paulo e do nosso país quanto à confirmação de sua importância e soberania no cenário mundial.